Você já sentiu falta de energia para executar
determinada atividade?
Agora imagine uma absoluta e constante falta
de energia nas suas atividades profissionais...
Essa é a Burnout, uma síndrome na qual o
trabalhador perde o sentido total da sua relação com o trabalho. As coisas já
não têm mais importância. Qualquer esforço lhe parece inútil. Falta-lhe energia
para continuar e confiança para modificar as circunstâncias que parecem irreversíveis
aos olhos da pessoa acometida por essa síndrome.
Em termos gerais, a Burnout decorre da discrepância
entre o que o trabalhador investe no trabalho e o que ele recebe em termos de
reconhecimento, tanto de superiores e colegas, como de clientes e usuários dos
serviços que realiza. Ocorre, então, um desgaste emocional que repercute na
saúde mental e física, bem como, na qualidade de vida dos profissionais,
principalmente, mas não só, da área da saúde e da educação.
Essa síndrome tem por característica três aspectos:
exaustão emocional, diminuição da realização pessoal e despersonalização.
Exaustão
emocional: sentimentos de fadiga e redução dos recursos emocionais
necessários para lidar com a situação estressora. Esgotou a energia do indivíduo
em função do contato direto com o problema;
Diminuição
da realização pessoal: percepção de deterioração da
autocompetência e falta de satisfação com as realizações e os sucessos de si mesmo
no trabalho. O trabalhador se autoavalia de forma negativa.
Despersonalização:
atitudes negativas, ceticismo, insensibilidade e despreocupação com respeito a
outras pessoas, principalmente, usuários e clientes dos serviços que deve
prestar.
Mas
como saber se estou desenvolvendo essa síndrome?
Exaustão física, psíquica e emocional, em função
de má adaptação do indivíduo a um trabalho prolongado, altamente estressante e
com grande carga tensional são indícios.
A Burnout se instala silenciosa e
progressivamente e a pessoa, muitas vezes, não se dá conta que está adoecendo. Fatores
como excesso de trabalho, remuneração insuficiente, falta de controle, falta de
recompensa, falta de união, sentimento de desigualdade e conflito de valores
dentro de uma organização, são apenas alguns dos acontecimentos que vem
afetando o bem estar físico e mental dos trabalhadores, deixando-os suscetíveis
ao aparecimento da doença.
E
como prevenir?
Conhecer a síndrome é o primeiro passo e você
já se adiantou.
Agora, identifique desencadeadores da
síndrome: Qual a minha relação com o meu trabalho. O que acontece na empresa
que eu trabalho que está me afetando? O que eu não concordo em meu ambiente de
trabalho?
As exigências por produtividade, qualidade,
lucratividade, associadas ao aumento de concorrência, vêm gerando maior
competitividade e, consequentemente, problemas psicossociais.
Anote tudo que lhe vier à mente, não esconda
nada, qualquer afirmação é válida. Nesse momento, não existe certo ou errado,
são os seus sentimentos que interessa.
Com essa lista em mãos, faça EFT para cada
item, até dissolver as emoções de cada sentimento, cada pensamento, cada
acontecimento.
Muitas vezes o problema está tão profundo que
não conseguimos acessá-lo sozinhos, ou então, não obtemos sucesso por não
enxergar a nós mesmos de forma clara. Nesses casos, procure ajuda de um
profissional habilitado. Em poucas sessões você sentirá alívio e poderá tomar
decisões mais acertadas em relação à sua vida e ao seu futuro.
E quem
já tem a síndrome de Burnout, a EFT pode auxiliar?
Pode.
Antes de fazer EFT, os sujeitos, apesar dos
esforços, continuam prisioneiros da situação, enquanto o processo de exaustão
prossegue. As pessoas tentam enfrentar o problema concreto na empresa e também
a reação ou emoção pessoal que a questão provoca.
Existem questões psicossomáticas envolvidas,
comportamentais, emocionais e defensivas que devem ser trabalhadas.
A EFT pode auxiliar nesse processo, agindo em
cada fator desencadeante, cada emoção relacionada, cada sintoma, cada crença
envolvida e situações arroladas durante as sessões.
Entre em contato, ficarei feliz em ajudá-lo.
Nenhum comentário :
Postar um comentário