As emoções sempre desempenharam um papel importante
na evolução e adaptação da espécie humana ao seu meio ambiente. Desde os
primórdios, elas ajudaram os nossos ancestrais, servindo-lhes de sinais para
eles enfrentarem os desafios exteriores.
Tataranetos dos homens das cavernas, nós hoje
precisamos das emoções tanto quanto eles para orientarmos e redescobrirmos o
sentido da nossa vida. Não nos deparamos mais o tempo todo com tigres
ameaçadores, mas, diante de um perigo, continuamos a ter as mesmas reações. O
coração acelera, certos músculos se contraem, a expressão do rosto muda e
sentimos vontade de fugir. De forma similar, mas com outro tom, a raiva nos
indica os obstáculos a superar ou contra os quais se rebelar.
As emoções também influenciam a nossa atenção e visão
das coisas, tanto no sentido próprio quanto no figurado. Em situação de perigo,
a atenção se concentra no que poderia nos ameaçar, às vezes a ponto de não
vermos mais nada além disto e ficarmos paralisados. Por outro lado, todos nós
já experimentamos o sentimento de estar com a cabeça nas nuvens e ver a vida
cor-de-rosa quando a alegria ou o amor nos invadem.
Por fim, as emoções também exercem a função de
comunicar com os outros, às vezes sem que nos demos conta, através do que se
chama de ‘manifestações não verbais da emoção’.
Trecho do livro: Exercícios de Inteligência Emocional, de Ilios Kotsou
Não evoluímos muito nesse sentido
ResponderExcluirInfelizmente você tem razão Marisa. Mudaram os problemas, mas as nossas emoções não! Caba a nós tentar entender nossas emoções e a EFT pode ajudar!
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