Eis
uma questão: se tudo funcionasse perfeitamente na sua vida, o que você estaria
fazendo em dez anos?
Essa
pergunta nos convida a sonhar um pouco, a pensar o que realmente é importante
para nós e como isso pode guiar as nossas vidas.
“Falar
sobre nossos sonhos e objetivos positivos ativa centros cerebrais que nos abrem
para novas possibilidades. Mas se mudamos a conversa para o que deveríamos
fazer para nos consertarmos, nos fechamos”, diz Richard Boyatzis, psicólogo da
Escola de Administração Weatherhead na Universidade Case Western Reserve (meu
amigo e colega desde que nos conhecemos na graduação).
A fim
de explorar esses efeitos contrastantes no treinamento pessoal, Boyatzis e
colegas examinaram os cérebros de estudantes universitários sendo
entrevistados. Para alguns, a entrevista se focou em pontos positivos, como
essa pergunta sobre o que gostariam de estar fazendo em dez anos e o que
esperavam conquistar com os anos de faculdade. Os exames cerebrais revelaram
que, durante as entrevistas com foco positivo, houve mais atividade nos
circuitos de recompensa do cérebro e nas áreas de bons sentimentos e lembranças
felizes. Pense nisso como uma assinatura neural da abertura que sentimos quando
somos inspirados por uma visão.
Para
outros, o foco foi mais negativo: o quão exigente eles consideravam ser seus
compromissos de aula e deveres, as dificuldades de fazer amigos e os medos em
relação ao desempenho escolar. Enquanto os estudantes penavam com as perguntas
mais negativas, eram ativadas áreas do cérebro que geravam ansiedade, conflito
mental e tristeza.
Boyatzis
argumenta que um foco nos nossos pontos fortes nos incentiva a seguir rumo a um
futuro desejado e estimula a abertura a novas ideias, pessoas e planos. Por
outro lado, dirigir a atenção às nossas fraquezas provoca um senso defensivo de
obrigação e culpa, nos fechando para o mundo.
Texto de Daniel Goleman, no livro: Foco
Com a EFT, limpamos nossas lembranças e sentimentos negativos, permitindo assim que o positivo atue.
Experimente!
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