Você não acha que é fácil perceber quando as
pessoas estão presas a comportamentos repetitivos? É possível observar de que
modo aquele comportamento está lhes fazendo mal ou fazendo com que se movam em
círculos. Podemos nos perguntar: Por que ela continua se sentindo atraída pelo
mesmo tipo maléfico de homem? Por que todos os seus filhos estão apresentando
as mesmas dificuldades? Por que ele trocou de mulher – já que, para nós, ela
age e se parece muito com todas as ex-esposas dele? Perguntamos porque vemos o
que está acontecendo. Ainda assim, frequentemente ficamos cegos aos nossos
próprios padrões de repetição profundamente enraizados.
Por que isso acontece? Porque a compulsão à
repetição possui uma infinidade de características, e a mais importante delas é
que os indivíduos que a apresentam têm pouco ou nenhum discernimento do que
está causando suas dificuldades. Freud entendia isto como algo instintivo e,
como tal, virtualmente imune à modificação. No trabalho com pessoas afetadas
pela compulsão autodestrutiva, é possível observar como esse comportamento
parece ser guiado por forças incontroláveis. Vez por outra, deparamo-nos com a
notícia de que um tornado de grandes proporções está a caminho, e todas as
indicações sugerem que é um furacão perigoso e ameaçador. Mas não há como
pará-lo. Do mesmo modo, a compulsão à repetição é um impulso, uma força
persistente, insistente, irrefreável e inevitável. O raciocínio é suspenso, o
julgamento é interrompido, a inibição é abandonada. Não é algo muito diferente
do instinto que os salmões têm de nadar contra a corrente, desovar e, então,
morrer. Há refrãos que são ouvidos repetidamente, como: “Sei que não devia
entrar de cabeça nesse casamento, mas... Sei que deveria esperar para ter um
filho, mas... Sei que não deveria me divorciar dele tão apressadamente, mas...”
Tal comportamento parece estar mesmo além do
princípio do prazer, significando que se, para a maioria, o comportamento
humano é motivado pelo desejo do prazer, para aqueles que estão presos a essa
compulsão, até o princípio do prazer é subvertido pela necessidade da
repetição.
Podemos experimentar uma sensação de déjà vu,
quando os relacionamentos repetidamente não funcionam, ou quando incorremos no
mesmo tipo de problema em empregos distintos. Mesmo assim, raramente
reconhecemos os fundamentos profundamente arraigados de nossas repetições, sem
falar nas etapas emocionais necessárias para mudá-las.
Com a EFT podemos encontrar respostas.
Ao lado da compulsão a repetição, há uma
intensa e intolerável ansiedade, causada por um trauma, uma experiência
subjetivamente assustadora que é lançada sobre o eu, fazendo com que a pessoa
se sinta impotente e fora do controle. Essa sensação, muitas vezes, é tão esmagadora
que os sentimentos são apagados da memória. E mesmo sem a lembrança consciente,
a pessoa vive com o medo de que o trauma ocorra de novo.
Tanto o trauma como a ansiedade, não podem ser
deixados de lado. Eles precisam ser revividos para que adquiram a ilusória
sensação de controle.
A EFT te permite ressignificar o passado e
assim, mudar o presente.
Experimente!
Baseado no livro: O ciclo da autossabotagem de Stanley Rosner e Patricia Hermes
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