Em um vídeo do
Hospital Albert Einstein, uma geriatra analisa os cinco tópicos básicos do
livro da enfermeira australiana Bronnie Ware nomeado “The Top Five Regrets
of the Dying” (“Os Cinco Mais Importantes Arrependimentos Daqueles que Estão
Para Morrer”) baseado na experiência de anos junto a pacientes terminais.
Os cinco maiores arrependimentos são:
Gostaria de ter
tido a coragem de viver a vida que eu queria, não a vida que os outros
esperavam que eu vivesse;
Gostaria de não
ter trabalhado tanto…
Gostaria de ter
tido coragem de expressar meus sentimentos…
Gostaria de ter
mantido contato com meus amigos…
Gostaria de ter
me deixado ser mais feliz…
Se observarmos
os cinco arrependimentos, veremos que um, ou alguns ou mesmo todos,
enquadram-se em desejos nossos e que não realizamos.
O primeiro tópico é um desejo primordial, mas que é bem difícil de ser realizado pela maioria das pessoas pelo simples fato de que estamos atrelados, envolvidos, com situações que nos são impostas e que a partir deste momento, não temos como sair. Talvez pudéssemos nunca ter entrado nesta situação ou mesmo, pudéssemos nos preocupar um pouco mais com nós mesmos e sair dela, sem se importar muito com as consequências, mas realmente é difícil. São decisões que temos que tomar e vamos protelando, e levando a vida até que se chega ao fim e bate o arrependimento. Principalmente quando insistimos em fazer tanto pelos outros e quando vemos, estamos cobrando do outro uma recompensa, quando na verdade, o outro nada nos pediu.
O primeiro tópico é um desejo primordial, mas que é bem difícil de ser realizado pela maioria das pessoas pelo simples fato de que estamos atrelados, envolvidos, com situações que nos são impostas e que a partir deste momento, não temos como sair. Talvez pudéssemos nunca ter entrado nesta situação ou mesmo, pudéssemos nos preocupar um pouco mais com nós mesmos e sair dela, sem se importar muito com as consequências, mas realmente é difícil. São decisões que temos que tomar e vamos protelando, e levando a vida até que se chega ao fim e bate o arrependimento. Principalmente quando insistimos em fazer tanto pelos outros e quando vemos, estamos cobrando do outro uma recompensa, quando na verdade, o outro nada nos pediu.
O segundo é um clássico.
Mesmo quando o nosso trabalho é um trabalho que conscientemente escolhemos e
temos a certeza de ser prazeroso, com o tempo, ele nos desgasta e toda aquela
dedicação parece ter sido em vão. No outro caso, e que é da esmagadora maioria,
em que trabalha-se tão somente pela necessidade e não com prazer pelo o que se
faz, o sofrimento ainda é maior, compensado talvez pelos benefícios materiais
que este trabalho traz mas que nem sempre são o suficiente ou mesmo,
compatíveis com tanta dedicação.
Expressar os sentimentos, como mostra o terceiro item, é mister, mas assim como no primeiro item, envolve todo um contexto social, cultural e que nos faz por vezes engolir sapos, guardar mágoas e rancores, se abster-se de uma manifestação e se conformar com tudo o que não está correto para nós. Muitos adoecem por conta disto.
Expressar os sentimentos, como mostra o terceiro item, é mister, mas assim como no primeiro item, envolve todo um contexto social, cultural e que nos faz por vezes engolir sapos, guardar mágoas e rancores, se abster-se de uma manifestação e se conformar com tudo o que não está correto para nós. Muitos adoecem por conta disto.
O quarto item
fala da amizade e lembro aqui de Richard Bach em seu livro Ilusões onde diz
serem os laços de amizade mais fortes que os laços de sangue, e é claro que
são. A amizade se conquista, se nutre de bem querer e cresce e envolve pessoas,
diferente do parentesco que é pautado em uma regra convencional e uma linhagem
genealógica.
Quantos amigos
nós perdemos ao longo da vida. No fim dela, utopicamente de certo é um desejo
tê-los todos reunidos.
E por fim, um
arrependimento que nasce do arrependimento dos outros quatro, um resumo,
“gostaria de ter me deixado ser mais feliz”. Pois é, será que vale a pena
esperar a proximidade da morte para pensarmos nisto?
* Texto de
Fernando Martins
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